quinta-feira, 9 de maio de 2013

Você está em: Notícias Meio Ambiente em Dia A diferença entre o “quebra-quebra” e a gestão de resíduos


noticia-residuos-construcao-civilOs resíduos da construção civil, provenientes de construções, reformas, demolições, ou resultantes do preparo de terrenos, devem ser separados conforme as suas classes na origem, de acordo com a Resolução CONAMA 307/2002, alterada pelas resoluções 431/2011 e 448/2012. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), a gestão de resíduos sólidos deve levar em conta a prioridade de não geração dos rejeitos. Resíduos misturados na obra – que na maioria das vezes poderiam ser reaproveitados - tornam-se rejeitos pela falta de separação na fonte.
Classe A são aqueles reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como solo, componentes de cerâmica, argamassa e concreto. Classe B são os resíduos recicláveis mais comuns, como plástico, papelão, vidros, madeiras (além do gesso, que passou a ser considerado como matéria reciclável).Os resíduos que não possuem viabilidade técnica ou econômica para reaproveitamento ou reciclagem são da classe C, ou também chamados de rejeitos. Por fim, há a classe dos resíduos perigosos, contaminados como tintas, óleos e solventes ou feitos a partir do amianto, tóxico para o ambiente e para a saúde das pessoas.
Assim, a falta de planejamento adequado nas demolições ocasiona a destinação inadequada desses resíduos e a degradação do ambiente urbano. O problema é agravado por dificuldades extras no manuseio e transporte, tendo em vista o volume e peso expressivo dos materiais, o que muitas vezes exige maquinário pesado. 
Por sua vez, a necessidade de pôr abaixo por completo grandes estruturas para dar lugar a espaços abertos e novas construções, com técnicas mais modernas de engenharia, tem sido crescente - dado o avanço da indústria da construção civil.
No Brasil, impulsionadas pelos próximos eventos esportivos mundiais, demolições de grandes estruturas passam a ser cada vez mais frequente. No Rio de Janeiro, o caso do Maracanã, foi exemplar. Arquibancada e cobertura de concreto tiveram que ser demolidas para substituição por novas estruturas que atendam às exigências da FIFA. Resultado: um volume gigantesco de resíduos de demolição, entulho típico de obra, constituído por restos de tijolos, concreto, argamassas, etc.
Felizmente, a reforma do estádio, realizada pelo Consórcio Maracanã 2014 - Odebrecht, segue critérios para obtenção da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), contando com um Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e com profissionais especializados para a supervisão das atividades e gestão de resíduos, buscando a máxima reciclagem de materiais.
Parte do material inerte, típico de obra ou Classe A, foi utilizado no próprio estádio, para a base do gramado e também encaminhada ao Aterro de Gramacho, para cobertura de resíduos. O mar de lama, que surgiu com escavações, foi sugado e encaminhado para uma cerâmica, onde, misturado à argila, transformou-se em novos tijolos e telhas.
O diferencial foi colocar em prática dois princípios básicos e chaves para o gerenciamento de qualquer tipo de resíduo: a segregação na fonte geradora e a responsabilidade do gerador. Assim, torna-se possível a utilização de resíduos Classe A na pavimentação de rodovias, fabricação de concreto, agregado para argamassas, entre outras aplicações. Com a reciclagem e o reaproveitamento dos materiais, além de reduzir a poluição do solo e da água, são poupados recursos naturais, por evitar novas extrações de matéria prima da natureza.
Cada município deve regulamentar a responsabilidade privada dos geradores de resíduos, inclusive os de origem na construção civil. No exemplo de Londrina, no norte do Paraná, se a reforma gerar mais que 1m³, é grande geradora e deverá elaborar seu projeto e arcar com a destinação correta de cada classe de resíduos.
Em uma reforma, as madeiras podem ser reaproveitadas. As louças, portas, janelas e ferragens podem ser até comercializados se estiverem em bom estado. Ferragens podem ser vendidas para os ferros-velhos. Concreto, cimento e tijolos, depois de britados, originam agregado reciclado para aplicação em concretos não estruturais ou como cascalhos em estradas não asfaltadas.
Logo, por mais que não se possa aposentar as marretas e retroescavadeiras, o puro e simples desmantelamento de uma obra civil não pode mais significar desperdício de materiais. Demolir não é sinônimo de “quebra-quebra”. Seja em gigantes reformas como a do Maracanã, ou na reforma do banheiro de casa, os resíduos precisam ser separados na fonte e destinados adequadamente. E fica difícil fazer isso depois que tudo vier abaixo de uma vez.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

CONVITE CAB 2012


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Participe


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Resíduos sólidos: prazo acaba dia 2

Prefeituras e governos estaduais que pretendem obter recursos federais precisam concluir seus respectivos planos de gestão. Veja as dúvidas mais comuns que chegaram ao MMA.

Rafaela Ribeiro

Encerra-se no próximo dia 2 de agosto, após carência de dois anos, o prazo para que estados e municípios concluam planos, estaduais ou municipais, de gestão de resíduos sólidos, caso pretendam pleitear recursos federais para investir no setor, como determina a Lei nº 12.305. "É essencial que estes dois entes federados tenham planos de ação específicos ajustados às suas realidades, proporcionando às populações modelos eficientes de gerenciamento de resíduos", afirma o gerente de Projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Saburo Takahashi.

O MMA elaborou um manual de orientação para a elaboração dos planos, que está disponível no site do ministério. Além disso, tem oferecido cursos de ensino a distância para orientar gestores e consultores. O treinamento tem duração de 30 dias e oferece flexibilidade total de horário – cada participante acessa a plataforma e cursa as aulas nos horários que lhe for mais conveniente.

Takahashi explica que as prefeituras que fazem parte de consórcios intermunicipais, podem, em conjunto, elaborar um plano intermunicipal de gestão de resíduos sólidos, que valerá para as cidades que compõem o consórcio. "Isso reduz custo e aperfeiçoa a elaboração do plano", disse. Pela lei, até 2014, todos os lixões estarão desativados e os rejeitos de todo o país devem ser encaminhados para aterros sanitários.

DÚVIDAS COMUNS

Com a aproximação da data-limite, a equipe técnica da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano tem sido procurada em busca de esclarecimentos sobre a elaboração dos planos. As dívidas mais frequentes são as seguintes:

Existe uma sequência obrigatória na criação dos planos (primeiro o estadual, depois o inter-regional e depois o municipal)?

Não existe uma sequência obrigatória para a elaboração dos planos, sejam eles estaduais, intermunicipais ou municipais. Porém, o ideal é que tenha esta sequência, pois os planos estaduais deverão conter os estudos de regionalização para a implantação de consórcios públicos entre municípios com fins de ganho de escala e ganho de escopo. Cada plano, seja ele estadual, intermunicipal ou municipal deve conter o mínimo necessário previsto na Lei 12.305 de 22 de agosto de 2010 e seu Decreto Regulamentador nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010.

O que acontece com os Municípios que não criarem seus relativos planos?

A elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos é condição para os estados e municípios terem acesso aos recursos da União, a partir de 2 de agosto, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.

O grupo de municípios que tiver um plano inter–regional, não precisa criar seus respectivos planos municipais?

O município que optar por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos, assegurado que o plano intermunicipal preencha os requisitos estabelecidos nos incisos I a XIX do caput do artigo 19 da Lei nº 12.305/2010, pode ser dispensado da elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.

Qual órgão pode tirar dúvidas sobre o conteúdo que cada um desses planos necessita ter?

Os artigos 17 e 19 da Lei nº 12.305 de 2 de agosto de 2010 define o conteúdo mínimo dos Planos de Resíduos Sólidos seja estadual, intermunicipal ou municipal. Maiores informações poderão ser encontradas na página do MMA:
http://www.mma.gov.br/estruturas/srhu_urbano/_arquivos/guia_elaborao_plano_de_gesto_de_resduos_rev_29nov11_125.pdf.

Qual o instrumento para o plano ?

Deverá ser um ato normativo que sirva de diretriz para a gestão de todos os resíduos sólidos. Não apenas resíduos sólidos urbanos, mas também de resíduos procedentes de serviços de saúde, industriais, agrossilvopastoris, de portos, aeroportos, postos de fronteira, construção civil e mineração.

Deverá haver audiências publicas?

Os planos deverão ter participação social, conforme o parágrafo único do artigo 14° da lei 12.305/2010, cujo texto é: "É assegurada ampla publicidade ao conteúdo dos planos de resíduos sólidos, bem como controle social em sua formulação, implementação e operacionalização, observado o disposto na lei 10.650, de 16 de abril de 2003, e no art. 47 da lei 11.445, de 2007."

O plano deverá ser entregue ao Ministério do Meio Ambiente após a sua conclusão?

A Lei 12.305/2010 trouxe em seus artigos 16 e 18, como condição para que estados e municípios tenham acesso a recursos da União, a partir de 2 de agosto de 2012, a elaboração dos respectivos planos de resíduos sólidos. Porém, não menciona a necessidade de entrega destes planos a algum órgão específico. Portanto, quando o município ou estado for pleitear recursos da União destinados à gestão de resíduos sólidos a algum órgão do governo federal (ex: Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Cidades, Funasa, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES) será necessário, neste momento, apresentar o seu plano para ter acesso aos recursos.

Os municípios deverão elaborar dois planos de resíduos sólidos, sendo um para atender à lei de resíduos e outro para atender À lei de saneamento?

Não o plano de resíduos sólidos elaborado com o conteúdo mínimo proposto pelas duas leis atenderá às duas legislações.

TERMOS TÉCNICOS

O que é acordo setorial?

É o ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes de determinados produtos, com o objetivo de implantar a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.

O que é área contaminada?

É o local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.

O que é área órfã contaminada?

É a área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis.

O que é ciclo de vida do produto?

É a série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final dos seus resíduos.

O que é coleta seletiva?

É a coleta dos resíduos orgânicos e inorgânicos ou secos e úmidos ou recicláveis e não recicláveis, que foram previamente separados na fonte geradora. Materiais não recicláveis são aqueles compostos por matéria orgânica e/ou que não possuam, atualmente, condições favoráveis para serem reciclados.

A coleta seletiva é um tipo de tratamento dado ao resíduo, que começa na fonte geradora com a segregação ou separação dos materiais em orgânicos e inorgânicos. Em seguida, com a sua disposição para a sua destinação, que poderá ser colocada na porta de sua residência, estabelecimento comercial ou indústria, para a coleta porta a porta realizada pelo poder público ou por catadores, ou por entrega voluntária a pontos de entrega voluntária ou a cooperativas de catadores. Posteriormente esse material será separado ou triado nas centrais de triagem, em papel (papelão, jornal, papel branco, entre outros), plástico (PET, PVC, PP, etc), metal (alumínio, flandre, cobre, etc), embalagens compostas , entre outros. Esses resíduos serão organizados e enfardados, e vendidos para serem reciclados, tornando-se um outro produto ou insumo na cadeia produtiva.

A coleta seletiva é também uma maneira de sensibilizar as pessoas para questão do tratamento dispensado aos resíduos sólidos produzidos no dia-a-dia, quer seja nos ambientes públicos quanto nos privados.

O que é coleta seletiva multi-seletiva?

É a coleta realizada por diferentes tipologias dos resíduos sólidos. Normalmente é aplicada nos casos em que os resultados de programas de coleta seletiva implementados tenham sido satisfatórios.

Há a Resolução CONAMA nº275 de 25 de abril de 2001 que estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

Azul: papel/ papelão;
Laranja: resíduos perigosos;
Vermelho: plástico;
Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
Verde: vidro;
Roxo: resíduos radioativos;
Amarelo: metal;
Marrom: resíduos orgânicos;
Preto: madeira;
Cinza: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

O que é uma central de triagem?

É o local onde são armazenados e separados os resíduos coletados de acordo com as suas tipologias. Em seguida prensados, enfardados para posteriormente serem comercializados e seguirem para as indústrias recicladoras.

Por que segregar os resíduos sólidos urbanos?

Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada. Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.

Ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada. Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.

O que é controle social?

É o conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos.

O que é destinação final ambientalmente adequada?

É a destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final. Devem ser observadas as normas operacionais específicas para evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e para minimizar os impactos ambientais adversos.

O que é disposição final ambientalmente adequada?

É a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

O que são geradores de resíduos sólidos?

São pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.

O que é gerenciamento de resíduos sólidos?

É um conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Essa ações devem seguir um plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma da Lei 12.305/10.

O que é a gestão integrada de resíduos sólidos?

É um conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões políticas, econômicas, ambientais, culturais e sociais, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.

O que é a logística reversa?

É um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. O objetivo é que o resíduo sólido seja reaproveitado, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou que tenha outra destinação final ambientalmente adequada.

O que são padrões sustentáveis de produção e consumo?

É a produção e consumo de bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das gerações futuras.

O que é reciclagem?

É o processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa.

O que são rejeitos?

São resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.

O que são resíduos sólidos?

São materiais, substâncias, objetos ou bens descartados resultante de atividades humanas em sociedade, cuja a destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido. Também estão nesse grupo os gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.

O que é a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos?

É um conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados e para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos da Lei 10.305/10.

O que é a reutilização?

É o processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa.

O que é serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos?

É o conjunto de atividades previstas no art. 7º da Lei nº 11.445, de 2007.

terça-feira, 3 de julho de 2012

FESTIVAL DE DANÇA - Gaspar Dutra


Prestigiem!

NÃO PERCA!

domingo, 24 de junho de 2012

EXEMPLO - OESTE DO PARANÁ

Professores desafiam alunos a reciclar e a formular ações de cidadania

Os alunos gostam das atividades de reaproveitamento de materiais

Duas escolas do interior paranaense desenvolvem projetos destinados a despertar nos estudantes a consciência ambiental. Em ambas, o lixo é reciclado, reutilizado e reduzido com a participação dos alunos. Mauricéia Aparecida de Castro, professora do Colégio Estadual José Elias da Rocha, de Ponta Grossa, destaca a importância de os professores, como formadores de opinião, incentivarem os alunos a formular ações de cidadania. Ítalo Ariel Zanelato, do Colégio Estadual Leonilda Papen, do município de Mercedes, salienta que cabe à escola incutir nos estudantes a cultura de preservação do meio ambiente.
Formada em ciências biológicas, com 20 anos de magistério, Mauricéia desenvolve, desde 2000, o projeto A Reciclagem como Cultura Ambiental na Escola, destinado a viabilizar a reciclagem de resíduos sólidos durante atividades curriculares. Outra meta é promover a integração com a comunidade local e transmitir valores éticos, atitudes e comportamentos ecologicamente corretos.
Segundo Mauricéia, os alunos gostam das atividades de reaproveitamento de materiais recicláveis. Com jornais velhos, confeccionam vasos de flores e bijuterias; com garrafas plásticas, montam brinquedos e pufes. Potes de vidro são reaproveitados para guardar condimentos, balas e embalagens de leite dão origem a sacolas. Bolsas podem ser feitas com lacres de latinhas de alumínio. Óleo de fritura é destinado à produção de sabão. De acordo com a professora, a autoestima dos estudantes aumenta quando percebem que são capazes de fazer coisas bonitas e úteis.
Mauricéia, que leciona ciências a estudantes do ensino fundamental e biologia aos do ensino médio, cadastrou o colégio em campanha de reciclagem promovida por um fabricante de produtos verdes. Os alunos coletam embalagens diversas e as enviam à empresa via Correios, com porte pago. A atividade recebe uma pontuação e, ao atingir um índice predeterminado, o valor é revertido em dinheiro para a escola.
Formação — No Colégio Leonilda Papen, o grêmio estudantil mobiliza os alunos para a coleta de lixo reciclável na escola, em casa e nas casas de parentes. Esse lixo, segundo o professor Zanelato, é encaminhado a cooperativas de reciclagem. O dinheiro arrecadado é usado na manutenção da horta escolar. “A iniciativa é de fundamental importância, pois coloca os alunos em ação, rompe com a inércia e desenvolve a consciência correta em relação ao uso racional dos resíduos naturais”, avalia o diretor da escola, Carlos Seibert, graduado em educação física e em ciências sociais, professor desde 1988. Em sua opinião, além de contribuir para a formação do aluno, a ação torna-se instrumento de formação de toda a família, multiplicando assim sua abrangência. “Nossa expectativa é que o aluno, além de olhar para a sociedade consumista de forma crítica, possa colocar-se como sujeito da história e entender que ele também é responsável pelo meio ambiente em que vive e pela sua preservação”, destaca.
Os professores também incentivam os alunos a doar o papel de todas as provas e trabalhos feitos para a reciclagem. Segundo Zanelato, estão envolvidos nas atividades estudantes de turmas do sexto ano do ensino fundamental até a terceira série do ensino médio. “É de essencial importância educar nossos alunos para serem cidadãos conscientes, éticos, morais, pensadores e responsáveis por tudo o que produzem, inclusive lixo”, diz Zanelato, formado em filosofia. (Ana Júlia Silva de Souza)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

SUGESTÃO DE SITE

É um site que situa os pontos de coleta seletiva e de Cooperativas de Catadores em todo o Brasil. 

Basta digitar seu endereço completo, com a cidade, que é apresentado o ponto mais próximo da sua casa e todos os pontos da cidade. 

Refiz o teste com endereço da minha residência e confere exatamente com a Cooperativa da COOAFI mais próxima! 

http://www.rotadareciclagem.com.br/index.html 

Abraços, 

MUITOOO INTERESSANTEEEE

Caros amigos do Brasil, 


Esta semana, a Presidente Dilma Rousseff tem o futuro da Amazônia em suas mãos. Ela pode aprovar o novo Código Florestal, que abriria extensas áreas da floresta para o desmatamento e aumentaria dramaticamente a violência na região. Somente a pressão massiva do público vai forçá-la a vetar o novo texto e proteger a Amazônia. Já fizemos isso antes -- clique aqui para encher a caixa de emails da Dilma com mensagens e para salvar nossas florestas!

Sign the petition
Esta semana nossa Presidente pode aprovar o novo Código Florestal que colocaria a Amazônia e seus protetores em grande perigo. 

Ativistas ambientais foram assassinados e os ruralistas no Congresso estão fazendo uma campanha desavergonhada para que a Presidente Dilma Rousseff sacrifique nossas florestas. Mas quando mais de 1.2 milhões de pessoas se mobilizaram, conseguimos adiar o texto no Congresso, e convencer conselheiros presidenciais a se pronunciarem. Agora o futuro da Amazônia está na caneta da Dilma. Somente uma pressão massiva do público pode fazer com que ela proteja nossas florestas e rejeite a política de ameaças e intimidação. 

Os próximos dias são cruciais -- vamos mostrar à Dilma que várias pessoas em todo o Brasil querem que ela vete esse texto retrógrado e preserve o Brasil como um lugar lindo. Clique para enviar uma mensagem diretamente para a caixa de emails da Dilma, para impedir o desmatamento e salvar a Amazônia -- em seguida encaminhe esse email para todos: 

http://www.avaaz.org/po/save_the_amazon_sam/?vl 

79% dos brasileiros querem que a Dilma vete as mudanças no Código Florestal. Ambientalistas dizem que a nova lei pode levar a perda de 175 milhões de acres de floresta, quase o tamanho dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro juntos, e garantiria anistia para fazendeiros que destruiram florestas ilegalmente no passado. É o sinal verde para a destruição total da Amazônia. 

Os ruralistas jogaram pesado no Congresso, e a tensão já aumentou nas áreas da floresta, ao passo que madeireiros ilegais e fazendeiros ameaçam, agridem e até mesmo assassinam indígenas e ativistas ambientais. A aprovação do Código Florestal pode aumentar sem medidas estes confrontos e criar uma era sombria de exploração e descuido. 

Nossa nação goza de uma boa reputação climática, mas a aprovação do Código Florestal pode danificar seriamente a liderança global do Brasil -- particularmente chocante devido ao fato de que hospedaremos a Conferência da Terra Rio+20 no ano que vem. Se a Presidente Dilma assinar o Código Florestal, ela vai tornar impossível o cumprimento das nossas metas internacionais de redução do desmatamento em 80% em 2020, tornando-se a atriz principal na destruição dos pulmões do planeta. 

Temos apenas alguns dias para dar à Dilma o apoio público que ela precisa para se posicionar contra a pressão política. Tanto agora como em outras ocasiões, mostramos que nossas assinaturas são mais fortes do que a maioria dos interesses corruptos e egoístas -- vamos lembrar a Dilma do poder de sua caneta para salvar as florestas e a saúde do futuro do mundo. Envie sua mensagem para Dilma agora -- e em seguida compartilhe esse email com todos! 

http://www.avaaz.org/po/save_the_amazon_sam/?vl 

Nos últimos três anos, os membros da Avaaz no Brasil deram grandes passos em direção ao mundo que queremos. Amanhã nos juntaremos a corajosos líderes indígenas, movimentos sociais e crianças para entregar nossa massiva petição de 1.2 milhões de assinaturas para o gabinete da Dilma. Mas, nossa força será duplicada se todos nós enviarmos mensagens diretas para Dilma proteger a Amazônia, nosso mais precioso recurso global. 

Com esperança e determinação, 

Stephanie, Diego, Alice, Ricken, Wissam, Caroline, Wen-Hua e toda equipe da Avaaz 

Mais informações: 

Bancada ruralista se reúne com ministro para discutir reforma do Código Florestal (Portal R7)
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/bancada-ruralista-se-reune-com-ministro-para-discutir-reforma-do-codigo-florestal-20111122.html 

Entenda as principais polêmicas do Código Florestal (BBC Brasil)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/11/111122_codigo_florestal_qa_mdb.shtml 

Novo texto do código florestal desagrada a ambientalistas e ruralistas (Época)
http://colunas.epoca.globo.com/ofiltro/2011/11/22/novo-texto-do-codigo-florestal-desagrada-a-ambientalistas-e-ruralistas/ 

Marina critica relatório de Jorge Viana sobre Código Florestal (Último Segundo) http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/marina-critica-relatorio-de-jorge-viana-sobre-codigo-florestal/n1597380475633.html 

Brasil perde para outros Brics na hora de proteger suas florestas (Folha de São Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1010629-brasil-perde-para-outros-brics-na-hora-de-proteger-suas-florestas.shtml 

Risco de perda de área florestal no Brasil é do tamanho da Alemanha, Itália e Áustria (em inglês) (Telegraph)
http://www.telegraph.co.uk/earth/environment/8910675/Brazil-risks-loss-of-forest-area-equal-to-Germany-Italy-and-Austria.html 


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terça-feira, 11 de outubro de 2011

ÓTIMA IDEIA

Idéia brilhante, higiênica, e prática,

Taí uma boa idéia!!!

Reutilizar as tampas de plástico das pets!
Magnífica idéia, assim não precisamos de pinças ou as fitinhas do pão de forma, pregadores (argh),
Como fechar um saquinho plástico de forma hermética?
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Cortar uma garrafa pet
e conservar o gargalo e a tampinha; como nas fotos a seguir.

cid:9C65406A-DF35-4970-9BC8-A772306E46D1
Passar a abertura do saquinho plástico por dentro
da boca do gargalo e abri-lo para que fique como uma anágua,
a seguir feche com a tampa, para lacrar.
cid:B45514E7-7872-4030-A698-9482E7D630B3
A rosca da garafa é hermética,


portanto não entrará: humidade, contaminantes, nem as formiguinhas tão incômoda.
O segredo está no gargalo e a tampa!
Grande idéia para divulgar.
Bom para nós e também para o meio ambiente.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MARAVILHAAAAAAAAAAAAA

SABE AQUELA GARRAFA PET QUE DESTRÓI OS RIOS E PRODUZ ALAGAMENTOS?! POIS É!

Olha o que estão fazendo!!


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Divulguem. Vale a pena difundir essa ideia!!!


AFINAL, A NATUREZA VAI AGRADECER E MUITO